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Otimização de conteúdo para SEO: erros comuns na era das IAs e como evitá-los

Você pode ter o texto mais bem escrito do mundo, mas se ele não for encontrado, é como se não existisse, concorda? E é aí que entra a otimização de conteúdo para SEO.

O problema é que não só empresas, como também criadores, e até agências continuam repetindo erros comuns, que comprometem todo o esforço de produção.

Não por acaso, tais erros derrubam não só o desempenho no Google, como também reduzem a relevância do conteúdo nas buscas com inteligência artificial, o que chamamos de GEO (Generative Engine Optimization).

Em outras palavras, se antes o conteúdo que desconsidera o processo de otimização podia simplesmente desaparecer das páginas de resultado do Google, agora, será igualmente ignorado pelas respostas geradas por ferramentas como ChatGPT, Perplexity e Gemini.

A seguir, você vai descobrir os erros mais comuns e como evitá-los para que O Seu Conteúdo continue gerando resultados, mesmo com a transformação que a IA está trazendo para o SEO.

O que é otimização de conteúdo para SEO

Resumidamente, otimização de conteúdo para SEO é, no fim das contas (mas não apenas isso), ajustar textos, títulos, estrutura e linguagem para que façam sentido tanto para pessoas quanto para mecanismos de busca.

A ideia é simples: ganhar visibilidade orgânica porque o conteúdo realmente responde às dúvidas de quem procura.

Para isso, entram em cena escolhas de palavras-chave, escaneabilidade, atualização do material e a autoridade do que se publica.

E, atualmente, com as buscas por IA, isso vai além do Google. Por isso, também vale pensar em como esses sistemas entendem, citam e recomendam o conteúdo. 

O impacto das buscas com IA (GEO) no SEO tradicional

Já deu para notar que a forma de buscar informação está mudando, certo?

Prova disso é que, em março de 2025, cerca de 13% das consultas já exibiam um resumo por IA. Quando esse bloco de texto aparece, os cliques nos links costumam cair. Ou seja, mais um motivo para otimizar também para ser citado nessas respostas.

Além disso, em vez de digitar palavras soltas no Google, os usuários fazem perguntas completas a mecanismos de IA, que entregam respostas conversacionais, resumidas e contextualizadas.

Essa nova realidade, não tão nova assim, chamada de GEO, exige que o conteúdo seja mais profundo, confiável, claro, recente e citável, além de bem estruturado.

Em outros termos: a IA precisa entender O Seu Conteúdo para recomendá-lo. Por esse motivo, evitar os erros clássicos de SEO se tornou mais importante do que nunca.

Agora que você já entendeu o contexto, vamos aos erros que mais impedem o conteúdo de ganhar visibilidade — no Google e nas respostas por IA.

Erro #1 – Criar conteúdo sem intenção de busca

Antes de tudo, um dos maiores erros que se pode cometer durante o processo de otimização para SEO é criar conteúdo apenas com base no que você quer falar, e não no que o público realmente procura.

Isso porque cada busca tem uma intenção: informacional, navegacional, comercial (investigacional) ou transacional. Ignorar isso faz com que o conteúdo não corresponda à expectativa de quem pesquisa.

Como evitar: antes de escrever, pesquise o que seu público busca. Ferramentas como Google Trends, AnswerThePublic e comentários em redes sociais ajudam a identificar dúvidas reais. A partir disso, crie conteúdos que resolvam essas questões com clareza e profundidade.

Erro #2 – Negligenciar a estrutura do conteúdo

Um conteúdo sem escaneabilidade é difícil de ler e de entender. Isso quer dizer que se o leitor se perde, os algoritmos também.

Quer dizer, a estrutura importa tanto para humanos quanto para máquinas. Subtítulos hierarquizados, listas, parágrafos curtos e introduções claras tornam o conteúdo mais compreensível e tendem a aumentar o tempo de permanência na página.

Quando falamos em GEO, isso é ainda mais relevante, já que as IAs priorizam textos bem organizados, com lógica e fluxo natural de ideias.

Como evitar: use títulos em H2 e H3, destaque palavras‑chave secundárias, adicione listas numeradas e resumos intermediários. Isso ajuda leitores e mecanismos de IA a entenderem o contexto do conteúdo.

Erro #3 – Escrever para o algoritmo (e não para o leitor)

Por muito tempo, a regra parecia simples: repetir a palavra‑chave várias vezes e pronto, o Google entenderia. Hoje, isso é um erro grave.

Na prática, o exagero na repetição quebra a fluidez e soa artificial. Mais do que isso, as IAs identificam padrões forçados e reduzem a credibilidade da fonte.

Como evitar: escreva para pessoas, não para robôs. Use variações semânticas, sinônimos e expressões relacionadas. Em vez de repetir “preço do serviço” em todo parágrafo, alterne com “quanto custa”, “faixa de preço”, “planos e condições” e “o que está incluído”. Da mesma forma, para “como funciona”, varie com “passo a passo” e “processo de atendimento”. Pegou a ideia?

Erro #4 – Ignorar atualização e profundidade

De fato, conteúdo raso e desatualizado perde espaço rápido para materiais mais recentes e completos.

No contexto do GEO, as IAs tendem a citar fontes atualizadas, com contexto sólido e evidências claras. Logo, quem não atualiza fica para trás.

Como evitar: defina uma cadência de revisão (por exemplo, a cada três meses) e atualize as informações sempre que houver mudanças de produto, preços, leis ou tendências. Reveja estatísticas, inclua referências recentes e acrescente seções que ampliem o contexto ou tragam aprendizados novos para manter relevância e seguir sendo citado.

Erro #5 – Não investir em autoridade e confiabilidade

O Google já valoriza E‑E‑A‑T (Experiência, Expertise, Autoridade e Confiabilidade). 

Não à toa, os mecanismos de IA seguem a mesma lógica: quanto mais a fonte demonstra experiência e credibilidade, maior a chance de aparecer nas respostas geradas.

Como evitar: cite fontes confiáveis e dados verificáveis. Demonstre experiência prática com casos reais, exemplos e aprendizados próprios, seus ou da equipe, e deixe autoria e credenciais visíveis. Isso humaniza e fortalece a autoridade do conteúdo.

Erro #6 – Esquecer da experiência do usuário

SEO não é só sobre palavras‑chave. Se o seu site demora a carregar, é difícil de navegar ou tem layout confuso, o usuário sai, e os mecanismos interpretam isso como sinal negativo.

No contexto do GEO, o mesmo acontece. Isso porque a IA identifica conteúdos que oferecem boa experiência de leitura, especialmente em dispositivos móveis.

Como evitar: invista em design limpo, textos bem formatados e carregamento rápido. Teste no celular, use fontes legíveis e reduza pop‑ups e distrações. O conteúdo precisa ser visualmente agradável e de fácil consumo.

Erro #7 – Não monitorar resultados e métricas

Muitas empresas publicam conteúdos e nunca mais voltam para observar os números. Sem análise não há aprendizado, e sem aprendizado não há evolução.

Se você não sabe como fazer isso, ferramentas como Google Search Console, Google Analytics e SEO Minion podem ajudar. Elas mostram o que está funcionando e o que precisa ser ajustado).

Como evitar: acompanhe métricas como CTR, tempo na página, taxa de rejeição e cliques orgânicos. No GEO, observe também se sua marca é mencionada ou referenciada em mecanismos de IA. Essa é a nova fronteira da otimização.

O futuro do SEO é conversacional

Bom, ao contrário do burburinho que muito se ouve por aí, o SEO não acabou, ele evoluiu.

Dessa maneira, o que antes era uma corrida por posições, agora se tornou uma busca por relevância e contexto.

Aos poucos, as IAs estão construindo um novo tipo de descoberta, em que o conteúdo mais útil, confiável e bem estruturado é o que ganha destaque.

Assim, a otimização de conteúdo para SEO é mais do que uma questão técnica, é uma estratégia de sobrevivência digital. 

Por isso, quem entende essa transformação não se contenta em viver refém de cliques, mas constrói uma presença sólida, capaz de ser encontrada por humanos e recomendada por máquinas.

Por fim, para saber mais sobre otimização de conteúdo para SEO, confira este artigo: “SEO para blogs: como atrair mais clientes para o seu negócio”.

Te vejo no próximo conteúdo!

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